27 de mar. de 2014

serenidade x "cortem-lhe a cabeça"



É tão fácil falar em serenidade, paz de espírito, evolução etc e tal, quando na prática vivemos num mundo que nos testa em cada sinal de trânsito, em cada serviço de call center da telefônica, de tv a cabo etc. Num desses anos passados li ou vi numa matéria sobre o aniversário de São Paulo em que a Monja Cohen agradecia a grande metrópole por permitir o exercício da paciência. A meditação ajuda ou ensina virtudes como ter paciência, particularmente não gosto da palavra "paciência", parece uma coisa forçada, prefiro usar "serenidade", serenidade é uma conquista, um estado que se atinge. Não é difícil perder a paciência, porém a serenidade tem alicerce, não se perde tão fácil. O arcano maior O Eremita exemplifica bem o estado de serenidade, que é inabalável (ou deve ser), que é cultivada pelo silêncio interior, pela busca incansável e incessante da luz e da paz. Ainda que vivamos num mundo que constantemente nos convida a querermos gritar a todo instante: "cortem-lhe a cabeça"!

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