O tarot não é uma religião. Também não é um ciência. Ainda que os arcanos sejam compêndios ricos em filosofia, psicologia e história, não deve ser instrumento para estudo da personalidade da pessoa.
O meu tarot não nada disso que afirmo que ele não é.
Eu vejo o tarot como ARTE.
A salvação da pessoa está no belo. Na arte.
A história conta o passado. A psicologia e a filosofia tentam compreender e explicar a pessoa e o seu pensamento. A teologia se encarrega de Deus. Segundo os ateus talvez seja a criação mais sofisticada do homem.
Stop. Não é nosso papel criar polêmica, o mundo já tem suficiente.
Sendo o propósito da vida a perfeição >>> o bem, o belo e a verdade, o tarot que é um espelho da alma deve refletir uma obra de arte.
A vida da pessoa deve ser uma obra de arte.
E o tarólogo deve ser o artista que tal qual o pintor ou escultor, deve manusear as cartas como se fossem pincel e cinzel. Sua leitura deve ser tão lírica quanto uma composição de Mozart.
O dia que o ser humano entender que a arte é sumo bem e o propósito da existência humana, então não terá medo do seu destino e o cumprirá com o mesmo êxtase que o artista produz sua obra.
Acredito numa força muito poderosa, mas muito sutil, que rege tudo e se permite perceber em especial pela arte e pelo tarot e outras artes místicas.
Quando sentar-se diante de um tarólogo e olhar para o "jogo" de cartas especialmente aberto para você, maravilhe-se e contemple, você está diante de uma obra de arte -- a sua vida.
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