20 de jun. de 2017

Vida após a morte

Certamente é o apego à vida que fez o ser humano inventar um céu e um inferno ou mesmo a reencarnação. Ninguém deseja a morte, nem mesmo o suicida, se matar talvez seja o gesto de apego a vida mais gritante, desesperado. Não é por esse caminho que pretendo conduzir este post, mas para por um ponto neste assunto, vejo no suicida um apego a uma vida idealizada exagerado que o leva ao extremo de dar cabo da própria vida porque não encontrou o sentido pretendido. Estas duas ou três linhas sobre o assunto é superficial e uma reflexão rasa, mas se estendida poderá ser melhor compreendida, ainda que não tenha a pretensão de convencer ninguém. O que tenho a dizer sobre vida após a morte também não é muito profundo e nem complexo como tantos dogmas religiosos. Antes, já este blog se ocupa em tratar de assuntos inspirados ou ligado ao tarot, os arcanos maiores ou menores não tratam de vida após a porte, não ao meu entender, apesar dos arcanos A Morte e O Julgamento (um carta que lembra as imagens do Juízo Final). Os arcanos me inspiram a tratar de situações reais e concretos, problemas que nos afligem nesta vida e deixando os assuntos de outras vidas passadas ou futuras para quem possa interessar. Talvez me interessem um dia, hoje confesso que tenho grande receio de recomeçar tudo de novo numa próxima vida, reencarnar e viver num tempo futuro não parece nada muito promissor e reconfortante. O que aprendi de Céu e Inferno também não é muito convidativo, nunca consegui entender direito o sentido de Paraíso e, claro, a ideia de Inferno sempre foi assustadora, o castigo eterno, torturas sem fim, fogo e enxofre, mármore do inferno etc. Acho que esta vida me basta, portanto, que seja bem vivida e profícua.

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